Amy Lee conta para o MTV News que o novo álbum da banda, que sai em 4 de outubro, está cheio de músicas que são 'dolorosas' e 'desesperadas' - por James Montgomery (@positivnegativ)
Fazem cerca de 4 anos desde que o Evanescence saiu em turnê para divulgar o seu último álbum, The Open Door. Nesse tempo, a cantora Amy Lee esteve trabalhando duro estando apenas a frente de uma banda de rock de sucesso global.
Com certeza, ela escreveu algumas músicas ao longo do caminho, mas mais do que isso, seu foco foi em ser, como ela explica, "uma pessoa normal". E, sim, ela aproveitou cada minuto disso.
"Eu podia comprar besteiras, eu pensei em ensinar músicas as crianças... Eu só precisava ficar longe disso. Toda minha vida adulta, até alguns anos atrás, foi apenas isso." ela disse pra MTV News. "Quando eu completei 18 anos, fui contratada. Sai da faculdade, e nós só nos mudamos para uma casa juntos e começamos nos enchendo para fazer tudo que precisávamos pra concretizar isso. E depois fomos para Los Angeles, e a gravadora fez conosco um processo de desenvolvimento artístico por dois anos, e depois estávamos em turnê e foi muito rápido, e logo depois da turnê por trás do Fallen, nós começamos a escrever de novo, imediatamente. ... Eu só queria ser uma pessoa normal por um minuto, antes que eu chegasse aos 50 anos."
"Eu me casei e nós estávamos no meio de uma turnê - eu tinha, tipo, uma semana de férias, e então voltamos direto pro palco - e muita coisa se passou naquele tempo, houve drama... Sempre tem a droga do drama," ela continua. "Então a gente se aproximava do fim dela, e foi tipo, 'Caras, eu não sei de nada. Eu preciso de um tempo'. Eu só queria ser normal; Eu não queria pensar sobre a próxima coisa até que fosse nescessário."
E considerando o quão pesado ela trabalhou evitando o Evanescence, é irônico que tudo o que precisou foi um show com a banda - um caloroso show em 2009 como destaque no Maquinária Festival no Brasil - para lembrá-la o quanto ela sentia falta de sua vida de artista. E daquele momento em diante, as coisas mudaram.
"Eu tinha que voltar com todos os caras, e nós ensaiamos todo o material antigo, organizando o set, e eu me diverti tanto. Comecei a me apaixonar novamente... Por aquela parte de mim, a parte do Evanescence," ela disse. "Eu meio que estava fazendo tudo mais, sabiamente compondo, por mim mesma, e foi tipo 'Oh sim, eu adoro esse material também. Talvez nós podíamos fazer uma gravação!"
Então, recarregado, o Evanescence fez isso, foi pro Blackbird Studio em Nashville trabalhar com o produtor Nick Raskulinecz no seguimento do The Open Door. Ele está perto de ser terminado - Lee falou que há 16 músicas perto da conclusão - e no início dessa semana, sua gravadora de muito tempo, Wind-Up Records anunciou que o álbum estaria chegando as lojas no dia 4 de outubro.
Lee comentou para o MTV News que o álbum será auto-intitulado, uma decisão que não é apenas simbólica, mas uma declaração total também.
"É sobre a banda; é mais do que a gravação de uma banda. Mas comecei a pensar sobre isso, é por que também toda essa gravação e o conteúdo das letras e um monte de coisas é sobre mim e me apaixonar de novo por isso, com o Evanescence, com o que tenho sido obcecada durante uma década, mais do que isso," ela disse. "E me dei um minuto, eu definitivamente me afastei disso de uma grande forma, e então foi, "OK, pessoal, eu não sei o que vamos fazer. Eu não sei o que vai acontecer aqui. Vamos apenas viver nossas vidas por um tempo e ver o que acontece depois."
"Há uma enorme quantidade de trabalho agora, 16 músicas, e obviamente nem todas elas estarão na gravação, e isso vai ser uma momento de partir o coração. Mas pra mim, quando as escuto, é uma jornada," ela disse. "Elas o levam a uma viagem emocional... Elas o levam a um monte de lugares diferentes. emocionalmente. Elas me fazem sentir realmente feliz, por que mesmo que as músicas sejam desesperadores, tipo, aqueles sentimentos desesperadores que se tornam algo belo, produtivo e excelente. Há músicas dolorosas, mas as ouvindo eu me sinto bem, por que eu passei por aquela dor e desfiz dela usando a música como escape e a transformei em algo muito bom, seguindo com a minha vida, ser produtiva em vez de sentar em torno de rotina."
E enquanto foi difícil para Lee descrever apenas como as músicas soam ("É épico, é obscuro, é belo...tudo isso." ela riu), ela sabia exatamente como eles faziam ela se sentir - e depois desse longo tempo longe do grupo, é mais importante pra ela do que qualquer outra coisa.
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